Até onde vamos para viver o The Search?

Muitos não-surfistas acham que somos um pouco malucos.


Por que você acordaria às 5 da manhã, sairia da sua cama aconchegante quando está frio lá fora, vestiria uma roupa de borracha e entraria na água gelada (que pode conter tubarões), tudo para pegar algumas ondas que talvez durassem vinte segundos cada?

Por que você economizaria meses, até anos, para fazer uma viagem ao outro lado do mundo? Compre pranchas de surf, bermudas, parafinas, leashes, protetor solar, passagens de avião, passeios de barco. Risco de intoxicação alimentar. Risco de malária. Negligenciar seus relacionamentos. Tudo pela chance de surfar uma determinada onda que pode nem estar funcionando quando você chegar lá?


Por que você planejaria toda a sua vida em torno dessa coisa específica?


Todo final de semana. Todos os feriados. Cada segundo livre. E ainda fique 100% satisfeito com sua escolha.

A resposta é um sentimento, não um monte de palavras. Mas todo surfista, tem uma história sobre até onde foi para viver o The Search. Os sacrifícios que eles fizeram. Os ferimentos que sofreram. Os olhares incompreensíveis que eles suportaram.


“Estamos todos em uma busca, não estamos?” diz Steph Gilmore, 8x campeã mundial. “Estamos todos em busca de nos encontrar. Acho que, para os surfistas, estamos todos em busca de nos encontrarmos…no poço. Haha.”


Mason Ho resume com suas próprias palavras porque todos nós também fazemos isso. Não é realmente uma explicação. É mais uma chamada.


“Você tem a opção de procurar. Acabei de sair da cama. Você quer sair de sua casa onde é legal? Coma sua comida. Você quer ficar e fazer um cruzeiro? Ou você quer sair? Tipo, o que você quer? E então, bum, você começa a embarcar nessa jornada para encontrar o que você quer.”


Saia e encontre.


Live The Search.


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